DÍZIMO

Bom estudo, Deus te abençoe em Graça e em conhecimento

A maioria, senão todas as denominações evang/cristãs, têm pregado em pleno tempo da Graça “o dizimo da lei e os profetas,” exatamente por desconhecer as novas de grande alegria, o Evangelho de Jesus Cristo.

O dízimo do Evangelho, não se encontra registrado diretamente na letra do Novo Testamento, pois o Ministério do Espírito não é o mesmo da letra de Moisés; sendo que aquele, era constituído de ordenanças, cuja justiça era pelas obras da lei, por isso era dependente exclusivamente da “letra bíblica ”.

Ao passo que o Ministério do Espírito, é diferente; é Ele que traz a revelação da letra, cujo mandamento é o amor, cuja justiça é pela fé, afim de que o homem espiritual, aprenda a comparar as coisas espirituais (do A.T.), com as coisas espirituais do N.T, e saiba discernir qual a maneira correta de dizimar pelo Evangelho de Cristo.

O dízimo do Evangelho, já era praticado desde o início na Igreja primitiva, apenas manifestamos essa verdade aos sistemas teológicos, que se afastaram do seu primeiro amor, a maioria por desconhecimento, outros por teimosia mesmo, por querer permanecer na tradição religiosa através da mesmice da letra.

A SUPERIORIDADE DO EVANGELHO DE CRISTO

A excelência da progressão do plano de Deus, do primeiro concerto testamentário para o segundo, dos mandamentos dados a Moisés, para os mandamentos de Cristo, fez com que a transição da lei para o Evangelho, não ocorresse de forma  inferior e nem igual, mas de forma superior, “EXCEDENDO EM TUDO” a lei (com raras exceções).

ALGUNS EXEMPLOS DE SUPERIORIDADE DO EVANGELHO 
DE CRISTO

“Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador dum melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas”. Hb: 8:6

-O Ministério de Jesus, é mais excelente do que o de Moisés.

-Seu segundo Concerto, é melhor que o primeiro do Sinai.

-Suas promessas, estão confirmadas em melhores promessas que as da lei e dos profetas do A.T.

-Seu Novo Testamento, superou o antigo testamento. Hb. 9:15           

-Seu sangue, é superior aos sangues de animais da antiga aliança. Hb. 9:22-23.

-Jesus foi, e é o Cordeiro de Deus, “o maior e mais perfeito sacrifício que tira o pecado do mundo” Jo. 1:29

-Sua circuncisão, a do Espírito (Cl.2:11) é superior a da carne, da lei e os profetas. Gn. 17:10-11

-Sua graça, superabundou sobre o pecado. Rm. 5:20

-O menor no seu reino, é maior que João Batista. Mt. 11:11

-Jesus, ”é Maior que Abraão”. Jo. 8:58

-Jesus, “é Maior que o templo”. Mt.12:6

-Jesus, “é o Senhor do sábado... Portanto, maior que o sábado”. Mt. 12:8

-Jesus, é ”o verdadeiro pão descido do céu”. Jo. 6:58

-Jesus, é “a verdadeira luz do mundo” Jo. 1:9

-Jesus, é “o caminho, verdade e a vida” Jo. 14:6

-Jesus, é “o Pastor dos pastores”. Jo. 10:11, etc...

-O que N’Ele crê, fará obras maiores que as D'Ele. Jo.14:12.

“O Ministério do seu Espírito, é de maior glória que o de Moisés. 2 Co. 3:8, etc...

A Lei de Cristo (Gl. 6:2) é superior a do Sinai.

“É a Lei da Fé”. Rm. 3:27; 8:2

“É a Lei perfeita da liberdade”. Tg. 1:25 etc...

A mensagem de Jesus é superior a de Moisés.

É Novas de grande alegria. Lc. 2:10b.

É a Graça de Deus”. Tt. 2:11.

Seus mandamentos (Jo. 14:15) são Palavras de vida eterna”. Jo. 6:68.

Seu Evangelho é: “...É o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê...” Rm. 1:16a.

Conforme vimos, se o Evangelho de Cristo “EXCEDE” a lei e os profetas “EM TUDO”, porventura, somente o dízimo fugirá desta regra no Novo Testamento? Claro que não!

O DÍZIMO DO EVANGELHO

Para entender “o dízimo do Evangelho”, é necessário conhecer primeiro, as duas principais consistências da lei e os profetas e as do Evangelho de Cristo.

a). A lei (os dez mandamentos, os estatutos e os juízos) recebidos por Moisés no monte Sinai, consistia em “ordenanças”:

“ Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças...” Ef. 2:15a.

O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, consiste em “graça.”

“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens...” Tt. 2:11.

b). A justiça praticada por Moisés e os israelitas, consistia nas “obras da lei”. Rm. 10:5 – Lv. 18:5.

A justiça praticada pela Igreja, sob o Evangelho de Cristo consiste na “fé.”

“Mas, a justiça que é pela fé diz assim... Se com tua boca confessares ao senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.” Rm. 10:6 - 9.

CRISTO NA SUA CARNE DESFEZ A LEI DOS MANDAMENTOS, IDEM A LEI DO DÍZIMO - 10% (Deut. 14:22  a 29)

“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual dalguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.” Cl. 2:14.

“Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne...” Rm. 8:3 – Jr. 31:32.

“Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade.” Hb. 7:18.

“Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças...” Ef. 2:15a.

Portanto, o cristão que se sujeita à ordenança de Malaquias 3:10, que diz...

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro...” 

...É porque ainda não creu na obra perfeita de Cristo na cruz, e nem compreendeu que o Senhor na sua carne, desfez “a lei dos mandamentos” (dez mandamentos, estatutos e juízos Dt. 4:13-14) que consistia em ordenanças.

A LEI, A BASE TESTEMUNHAL DO EVANGELHO DE CRISTO

Para que os homens viessem a conhecer mais tarde, a manifestação da perfeita vontade de Deus, através da vinda e da mensagem do seu Filho, o Senhor concedeu a Escritura do Antigo Testamento, o privilégio de ser a base, patamar, “TESTEMUNHO” do seu Evangelho.

“Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas.” Rm.3:21

Para isso, o Senhor Deus manifestou na sua Palavra (de Adão à João Batista), primeiramente a sua “boa vontade” aos homens, a qual, viria servir de projeto a sua Igreja, a partir da plenitude dos tempos (Gl.4:4), afim que ela viesse entender e praticar o Evangelho, não mais sob “a sua boa vontade”; mas sim, sob a sua agradável e perfeita vontade.

Aliás, foi exatamente isso, que o apóstolo Paulo recomendou à Igreja: Uma renovação de entendimento, do velho para o Novo Testamento; da boa, para a agradável e perfeita vontade de Deus. 

“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, AGRADÁVEL, E PERFEITA VONTADE DE DEUS.” Rm. 12:2.

AS COISAS VELHAS JÁ PASSARAM EIS QUE TUDO SE FEZ NOVO

Jesus e seus discípulos, já haviam pregado incessantemente antes, a mesma renovação, para os que querem se sujeitar e ser participantes das bênçãos do Evangelho.

a).O novo nascimento (2 Co.5:17), da “água e do espírito”. Jo. 3:5.

b).A renovação de entendimento (Rm. 12:2), a mudança das obras da lei do Sinai, para “as obras da fé do Evangelho.” Rm. 10:5-11 - Ef. 2:8-9 - Hb. 11:1...

No A.T. todas as obras da lei e os profetas, jamais foram consideradas “agradáveis e perfeitas” diante de Deus; sendo aquela lei até João Batista, apenas “BOA”

“E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.”  Rm. 7:12

Diante disto, não encontramos no A.T. Deus considerando alguma obra da lei, “agradáveis e perfeitas” diante D’ele.

“Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.” Sl. 40:6 - Hb. 10:6.

No entanto, Isaías disse pelo Espírito, que Deus, se "agradou" do sacrifício perfeito de seu Filho, feito sob o Evangelho: 

“Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar...” Is. 53:10a

Exatamente por “não ser da fé” e “somente boas”, que nenhuma carne foi justificado pelas obras da lei do Sinai.

“Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei (nelas entra os 10%, também), porque pela lei vem o conhecimento do pecado.” Rm. 3:20.

Nem Abrão foi considerado “PERFEITO E TEMENTE A DEUS”, por dizimar somente os 10% da lei, vemos isso, depois que ele deu o dízimo da matança dos reis (Gn. 14:20), Deus lhe exortando ainda, perfeição.

“Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o Senhor a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito.” Gn. 17:1

Abraão, somente foi considerado “perfeito e temente” ao Senhor, depois que deu “TUDO” o que tinha de melhor: Seu filho Isaque! 

“Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto AGORA sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho”. Gên.22:12

Como também, nem a lei (Hb.7:19), e nem o sacerdócio Levítico, jamais alcançaram perfeição diante de Deus.

“De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se lenvantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? Hb. 6:11

           

Aliás, as denominações evang/cristãs de nossos dias, numa prova de desconhecimento do Evangelho, no quesito "DÍZIMO", imprimem aos seus membros a devolução dos 10% como sendo “por fé”; enquanto que a Escritura afirma que a lei não é da fé.

“Ora, a lei não é da fé; mas o homem, que fizer estas coisas, por elas viverá”. Gl. 3:12 
  

Normalmente, as lideranças que conhece essa verdade, fazem vistas grossas para não ter que ensinar o dízimo do Evangelho; por causa da conveniência, não lhes é interessante mexer em time que está ganhando.

A MANEIRA AGRADÁVEL E PERFEITA DE DIZIMAR NO EVANGELHO

O dizimo do Evangelho herdou da lei e os profetas apenas o nome, assim como a circuncisão, páscoa, sacrifícios, altar, mandamentos, etc... Os quais transitaram para o Evangelho com os mesmos nomes, mas com aplicações diferentes. 
Assim, o Evangelho de Cristo, em sua mensagem superior, apresenta promessas “mais excelente” ao que crê, manifestando não uma, mas duas maneiras distintas do cristão “DIZIMAR PELA FÉ”:

A primeira maneira - “A AGRADÁVEL”: Excedendo os 10%, é a maneira agradável de dizimar sob o Evangelho, conforme está escrito:

“Porque vos digo: que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Mt. 5:20. 

“Dai, e ser-vos-á dado; boa medida (10%), recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo”. Luc. 6:38.

“E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado.

9  E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão.” Lc. 19:8 

A segunda maneira - “A PERFEITA”: Entregar tudo é a maneira perfeita de dizimar pela fé sob o Evangelho.

“Disse-lhe: Jesus: Se queres ser perfeito, vai vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me.” Mt.19:21.

“Dai, e ser-vos-á dado; boa medida (os 10%), recalcada (agradável), SACUDIDA E TRANSBORDANDO (a perfeita), vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo”. Luc. 6:38

“E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.

e vendiam suas propriedades e fazendas, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.”  At. 2:44-45 - Vide At. 5:1-5.

“Porque também vos compadecestes dos que estavam nas prisões, e com gozo permitistes a espoliação dos vossos bens, sabendo que em vós mesmos tendes nos céus uma possessão melhor e permanente.” Hb. 10:34.

O VERSÍCULO PREFERIDO DOS MESQUINHOS DIZIMAREM NA CASA DE DEUS

“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria”. 2 Co. 9:7

Em razão do livre arbítrio dado a cada um, e da própria consistência do Evangelho, que não é mais ordenanças, mas por “FÉ”; o Senhor permitiu Paulo escrever este verso, para ver quem tem entendimento, ou não; para separar no meio da Igreja, o cristão carnal do espiritual.

-O cristão carnal, se agarra neste verso para indubitavelmente contribuir com seu dízimo, não baseado na lei anterior (10%), e nem baseado na “FÉ” (excedendo a lei anterior) pelo Evangelho; mas, segundo o seu coração mesquinho, com as migalhas que ele acha correto dizimar.

-Já o cristão espiritual, sabendo que o dízimo anterior (10%) foi ordenado aos israelitas, tem a consciência que sua contribuição no Evangelho, deve ser pela “fé”, EXCEDENDO  os 10% dos escribas e fariseus, afim de não ser reputado por servo inútil.

“Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado (os 10%), dizeis: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.” Lc. 17:10.

Portanto, em obediência ao mandato do Senhor no seu Evangelho, o cristão espiritual ...contribui segundo propôs no seu coração... sempre “EXCEDENDO” (Mt. 5:20), a justiça da lei anterior, ...não com tristeza ou por necessidade...Mas por “FÉ” e com alegria ...porque Deus ama ao que dá com alegria.

OS CRISTÃOS QUE ESTÃO SOB O EVANGELHO, PARE E MEDITE

-Se você hoje, em pleno tempo Graça, sacrificasse um animal e o oferecesse pelos seus pecados, em obediência ao que estava escrito na lei e os profetas (Lev. 1:1 a 17); não seria uma abominação, e uma desfeita a justiça Divina, ao sacrifício perfeito do Cordeiro de Deus, anunciado no Evangelho? Jo. 1:29.

-Se você hoje, em pleno tempo Graça, ao oitavo dia, circuncidasse o prepúcio do seu filho, como sinal do concerto perpétuo, entre Deus e Abraão, para obedecer ao que está escrito na lei e os profetas (Gen. 17:11-12); não seria agora, uma abominação e uma desfeita à justiça de Deus e a circuncisão perfeita Cristo, anunciada no Evangelho? Cl. 2:11.

Da mesma forma também, se nós cristãos em pleno tempo Graça, cuja pregação já não consiste em “ordenanças da lei”, mas pela “FÉ”; entregasse  o nosso “dízimo” (10%), no templo, em obediência ao que está escrito na lei e os profetas (Dt. 14:1-29 - Ml. 3:19); cujo mandamento “não é da fé” (Gl. 3:12), diante do altar da Graça, constituído pela fé; porventura, não seria agora, uma verdadeira abominação, uma desfeita à justiça de Deus, estabelecida pela fé em sua maneira “EXCEDENTE” de dizimar no Evangelho: AGRADÁVEL E PERFEITA?

“Porque vos digo: que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus (além  dos 10%), de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Mt. 5:20.  

ADVERTÊNCIA

Se surgiram vários espertalhões nas denominações, administração mau os 10% do povo de Deus, não é de duvidar que alguém mal intencionado, mais cedo ou mais tarde, venha aplicar as verdades do Evangelho aqui apresentadas, com a intenção de explorar a fé dos cristãos.

Como a nossa missão, visa defender o Evangelho de Cristo, e não os erros dos sistemas religiosos, desde já alertamos aos cristãos que, toda a aplicação dos recursos ofertados pela FÉ, não devem ser direcionados para construção de templos faraônicos, nem para pastores andarem de carros do ano, ou para comprar avião, fazendas e nem para levar dinheiro p/ os paraísos fiscais, etc...

Mas, conforme ensinou o Senhor, os recursos devem ser aplicados em prol dos pobres, dos órfãos e viúvas, nas suas necessidades.

“Disse-lhe: Jesus: Se queres ser perfeito, vai vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me.” Mt.19:21.

Aliás, na volta de Jesus, Ele não vai querer saber se nós estudamos teologia, se expulsamos demônios, se comemos e bebemos em sua presença, se falamos línguas, se guardamos sábado, se fizemos maravilhas, ou não...  Antes, o Senhor vai querer saber se, nós praticamos o seu Evangelho, atendendo os necessitado nas suas aflições. Mt. 25:34-36.

CONCLUSÃO

Se até aqui, teu dizimo foi de apenas 10%, é porque o seu pastor ou por desconhecimento ou por medo de enfrentar a tradição religiosa de sua denominação, não lhe ensinou o dízimo do Evangelho de Cristo. No entanto, Deus não leva em conta o tempo da ignorância de alguém, até que ele (a) venha ao conhecimento da verdade; desse dia em diante, entra em questão, a tua consciência diante de Deus:

Continuar sendo servo inútil, fazendo somente o que foi ordenado, devolvendo os 10% da lei e os profetas; ou ser descendência de Abraão, praticando o dízimo do Evangelho, “ALÉM DO ORDENADO”; optando por uma das duas maneiras de dizimar pela fé: AGRADÁVEL ou PERFEITA, diante do Senhor..

“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” Hb. 11:6

Que o Deus Paz, seja sempre exaltado, na pessoa de seu Santo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, através dos verdadeiros cristãos, que honram o seu Santo Evangelho!!!  
Amém, Amém e Amém.

Jaime e Júlio

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QUAL O DÍZIMO DE ABRAÃO FOI PELA FÉ?

 A maioria dos pregadores cristãos pós-modernos, costuma usar as duas principais opções do Evangelho, para pregar um dízimo da lei e os profetas, que não é da fé (Gl. 3:12); direcionando sua pregação no objetivo desejado (os 10%), e não na verdadeira maneira de dizimar: a do Evangelho, que é pela FÉ.

A primeira opção do N.T, se encontra em (Mt.23:23), que diz:

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas!

pois que que dizimais a hortelã, o endro e o cominho,

e desprezais o mais importante da lei, o juízo,

a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.”

Aqui, vemos, Jesus dedicando o capítulo 23 quase inteiro, na exortação aos escribas e fariseus, e não à Igreja. Porém, a maioria dos Pastores espertalhões, já tiram o versículo (23), de cima dos escribas e fariseus, e o jogam nos ombros da Igreja (23:4), afirmando que Jesus, mandou Ela dizimar também.

Porém, se Mat. 23, não é mensagem para fariseus, mas para a Igreja, de igual forma, então, os demais versículos desse capitulo, também deveria ser aplicado à Igreja; ou seja: Ela, teria que usar hoje, franjas nos vestidos, ou nos paletós. Ela também, deveria amar os primeiros lugares nas ceias; também, deveria fechar o reino de Deus, e não deixar ninguém entrar, etc, etc...

Quer dizer: Dos 39 versículos do capítulo 23 somente um, os Pastores espertalhões, selecionaram para a Igreja guardar, sob o Evangelho. Coincidência ou não, advinha só, qual é ele?  “A lei do dízimo, 10%;” a qual, deveria ser chamada de qualquer outro nome: Lei dos espertalhões, lei dos escribas e fariseus, lei e os profetas; menos de “Evangelho de Cristo”.

A segunda opção dos espertalhões no N.T, é encontrada no livro de aos Hebreus, que diz:

“Considerai pois quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu OS DÍZIMOS DOS DESPOJOS.

E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.” Hb. 7:4-5.

Mais uma vez, as teologias usam as Boas Novas, para pregar os velhos costumes; focando-a no dízimo 10% da lei e os profetas, que não é da fé; confira:

a). O que os espertalhões deixam de mostrar à Igreja, é que o foco principal de todo o capitulo  de Hebreus 7:1-28, não é o dízimo de Abraão, e sim o sacerdócio “PERFEITO” de Melquisedeque; o qual desde o passado, já havia manifestado sua superioridade, sobre o  sacerdócio de Levi, antes dele haver nascido.

b). Em segundo plano, aparece Abrão entregando o dízimo (10%) dos despojos a Melquisedeque, pois ele conhecia o mandamento da lei, antes mesmo dela ser registrada no testamento no Sinai (Gen. 26:5).

Seguindo o ensinamento dos espertalhões, Abraão foi justificado diante de Deus, por ter dado o dízimo (os 10%) a Melquisedeque. Certo?

Errado! Pois, como poderia Abraão, na condição de pai dos que são da fé, ser justificado exatamente, por uma obra da lei que não era da fé?

Alguém está mentindo nessa história, e com toda a certeza, o Senhor jamais faria isto.

O GRAVE ERRO DE INTERPRETAÇÃO DAS TEOLOGIAS EM GERAL

A maioria dos teólogos, usam o texto de Tiago (2:20-23), para mostrar que Abraão, foi justificado também pelas obras, e não somente pela fé; no entanto, por falta de “conhecimento Bíblico”, eles não sabem definir por qual obra Abraão foi justificado, diante de Deus:

Se pela obra da lei, quando entregou antes o dízimo de 10% a Melquisedeque...
Ou se pela obra da fé, quando entregou em Moriá, “O DÍZIMO PERFEITO - TUDO”, o que mais amava: O seu filho.

“Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque?”

 Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada.” Tg. 2:21-22.

Aqui, está o ponto até hoje não enxergado pelas teologias em geral: A grande diferença que há, entre as obras da lei (que não justificou ninguém); “DAS OBRAS DA FÉ” (que justifica todo aquele que crê no Senhor - Hb. 11:1-40).

Portanto, Paulo foi claro: Abraão não foi justificado pelas obras da lei, e muito menos pelos 10% dos despojos, que deu à Melquisedeque.

“Porque se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus.” Rm. 4:2 – 3:28.

Conforme temos pregado aqui, as Escrituras jamais se contradizem, os homens de conhecimento “curtim”, aliados ao grupo dos que “não voltam atrás”, é que fazem a confusão.

O MISTÉRIO REVELADO

Passados aproximadamente 16 anos, depois que Abraão dizimou os 10% da lei para Melquisedeque, Deus lhe diz:

“ ...Eu sou o Deus todo poderoso, anda na minha presença E SÊ PERFEITO.”  Gn. 17:1b.

O Senhor, estava dizendo à Abraão, que toda a sua obediência às ordenanças da lei demonstrada até o presente momento, era apenas “UMA BOA MANEIRA DE SERVI-LO” (Rom. 7:12). Porém, “A MANEIRA PERFEITA” de agradá-lo, seria somente pela FÉ (Heb. 11:6); razão pela qual, o Senhor disse que, para Abraão andar com Ele, teria que ser PERFEITO.

c). Exatamente este ponto, que o autor de aos Hebreus mostrou mais abaixo na sua mensagem: A imperfeição do sacerdócio Levítico, e por consequencial também da lei, idem a maneira imperfeita, de Abrão dizimar (os 10%), pela lei.

“De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdote levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? Heb. 7:11.

Esta verdade, até hoje não é enxergada pelos pregadores dos 10%; ou por desconhecimento, ou porque agem de má fé. O que eles enxergam e ensinam para a Igreja, é que Abraão dizimou os 10%; e a Igreja por sua vez, sendo sua posteridade, tem que dizimar também, esse percentual; mesmo que o patamar de 10% da lei, não seja da fé.

“Ora A LEI NÃO É DA FÉ; mas o homem, que fizer estas coisas, por elas viverá”. Gal. 3:12.

ABRAÃO DEU “TUDO” QUE TINHA DE MAIOR ESTIMA

No capitulo de (Gen. 22), Deus põe a prova a Fé de Abraão, lhe pedindo não um dízimo imperfeito de 10%; mas, “TUDO” o que ele mais amava, A OFERTA PERFEITA: Seu filho Isaque.

“E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.” Gn. 22:2

“E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho;

Mas o anjo do Senhor lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão!

E ele disse: Eis-me aqui.

Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada: porquanto “AGORA SEI” que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único.” Gn.22:10-12

Muito tempo depois, o Apóstolo Paulo, testificou dizendo:

“...Creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.” Rm. 4:3b.

Agora eu pergunto: Qual foi o verdadeiro e perfeito dízimo da FÉ de Abraão? Os 10% da lei, ou TUDO?

Qual foi a maior oferta de Abraão? Os 10% da lei, ou TUDO?

Através de qual oferta, Deus conheceu que Abraão “TEMIA A ELE”? Quando deu os 10% da lei, ou quando ele entregou TUDO?

Sendo Abraão, o pai dos que são da FÉ, por qual “OBRA”, a sua FÉ foi aperfeiçoada? Pela obra da lei, nos 10% que não era da fé; ou pela obra da fé, DUM DÍZIMO SUPERIOR, O DO EVANGELHO?

“Disse-lhe Jesus: Se queres SER PERFEITO, vai vende TUDO O QUE TENS e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me.” Mt. 19:21.

“Vindo, porém, uma pobre viúva, deitou duas pequenas moedas, que valiam cinco réis.

E, chamando os seus discípulos, disse-lhes:

Em verdade vos digo que esta pobre viúva deitou mais que todos os que deitaram na arca do tesouro;

porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou “TUDO O QUE TINHA”, todo o seu sustento.” Mc. 12:42-44.

“Porque vos digo: que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus (além  dos 10%), de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Mt. 5:20. 

“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza ou por necessidade (somente os 10%); porque Deus ama ao que dá com alegria (além dos 10%)”.  2Co. 9:7;

“Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado (os 10%), dizeis: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.” Lc. 17:10.

Conforme vimos, o dízimo de 10%, não era e nunca foi da fé; jamais provou que o povo israelita temia a Deus sob a lei; e muito menos agora, prova que o Cristão teme a Deus, por aquilo que não é da fé. “...Tudo o que não é de fé é pecado.” Rm. 14:23b.

CONCLUSÃO:

Reconhecemos que esta proposta de FÉ, parece estranha e inconcebível para as Igrejas cristãs de nossos dias, visto o seu grande distanciamento da verdade do Evangelho; no entanto, era largamente praticada pela Igreja Primitiva (At. 2:45 – 5:1-11); não pela maioria que não tinham fé, mas, por aqueles que como Abraão, a viúva pobre, Zaqueu e muitos outros, tinham tão elevado grau de FÉ.

Que o Deus Paz, seja sempre exaltado na pessoa de Seu Santo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, através dos verdadeiros Cristãos, que honram o seu Santo Evangelho!!!  Amém, Amém e Amém.

Jaime e Júlio.